segunda-feira, 16 de agosto de 2010

TUBERCULOSE

CID 10: A15 a A19
Características clínicas e epidemiológicas
Descrição
A tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil que, juntamente com outros
21 países em desenvolvimento, alberga 80% dos casos mundiais da doença.
Estima-se que cerca de um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium
tuberculosis, sob risco, portanto, de desenvolver a enfermidade.
Anualmente, ocorrem em torno de oito milhões de casos novos e quase 3 milhões de
mortes por tuberculose. Nos países desenvolvidos é mais freqüente entre as pessoas idosas,
nas minorias étnicas e imigrantes estrangeiros. Nos países em desenvolvimento, estima-se
que ocorram 95% dos casos e 98% das mortes causadas pela doença, ou seja, mais de 2,8
milhões de mortes por tuberculose e 7,5 milhões de casos novos, atingindo a todos os grupos
etários, com maior predomínio nos indivíduos economicamente ativos (15-54 anos).
Os homens adoecem duas vezes mais que as mulheres.
O Brasil apresenta aproximadamente 85 mil casos novos por ano e cerca de 5-6 mil
mortes pela doença.
Com o surgimento, em 1981, da síndrome de imunodefi ciência adquirida (Sida/Aids),
vem-se observando, tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, crescente
número de casos notifi cados de tuberculose em pessoas infectadas pelo vírus da imunodefi
ciência humana (HIV). Esta associação (HIV/TB) constitui, nos dias atuais, um sério
problema de saúde pública, podendo levar ao aumento da morbidade e mortalidade pela
tuberculose em muitos países.

Fonte: Guia de Vigilância epidemiologica 2008/2009. Ministerio da saúde

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Como alguém se torna comatoso

Coma induzido
Quando o corpo está machucado, tenta se reparar sozinho por vários mecanismos, incluindo uma inflamação que pode cortar o fluxo de oxigênio para o cérebro. Colocando os pacientes em coma, os médicos estão essencialmente colocando o cérebro em hibernação, reduzindo o fluxo de sangue e oxigênio necessários e ajudando a proteger contra danos nos tecidos até que o corpo do paciente tenha tido uma chance de se recuperar. Em 2004, médicos de Wisconsin induziram um coma de sete dias em uma menina de 15 anos de idade com raiva (uma doença que destrói o cérebro e freqüentemente leva a morte). Após sair do coma, a paciente começou a se recuperar.
O coma pode ser causado por doenças que afetam o cérebro ou por danos cerebrais. Se uma pessoa sofre um traumatismo craniano grave, o impacto pode fazer o cérebro se chocar com a calota craniana e voltar, como o movimento de um chicote. Este movimento pode romper vasos sanguíneos e fibras nervosas, causando edema cerebral. Este edema pressiona os vasos sanguíneos, interrompendo o fluxo de sangue (e conseqüentemente o fluxo de oxigênio) para o cérebro. As partes do cérebro que não recebem o sangue e oxigênio começam a morrer. Algumas infecções do cérebro e medula espinhal (como a encefalite ou meningite) também podem causar edema cerebral. Condições que causam um acúmulo de sangue dentro do cérebro ou do crânio, como uma fratura do crânio ou um aneurisma, também podem levar a um edema e mais tarde a um dano cerebral. Um tipo de derrame chamado derrame isquêmico, também pode levar ao coma. Este derrame acontece quando uma artéria que leva sangue ao cérebro é obstruída. Esse bloqueio impede o fluxo de sangue e oxigênio e se for muito grande a pessoa pode entrar em estado de estupor ou em coma.
Nas pessoas com diabetes, o corpo não produz quantidade suficiente do hormônio insulina. Como a insulina ajuda as células a usarem a glicose como fonte de energia, a falta desse hormônio aumenta os níveis de glicose no sangue (hiperglicemia). Por outro lado, quando a insulina não está na proporção correta, o açúcar no sangue pode ficar muito baixo (hipoglicemia). Se o nível de açúcar no sangue estiver extremamente alto ou baixo, a pessoa pode entrar em um coma diabético.
O coma também pode ser causado por um tumor cerebral, excesso de álcool ou overdose de drogas, distúrbios convulsivos, falta de oxigênio no cérebro (como em afogamentos) ou pressão sangüínea muito alta.
Uma pessoa pode ficar comatosa imediatamente ou gradativamente. Se, por exemplo, uma infecção ou outra doença causar o coma, a pessoa pode ter febre muito alta, pode sentir enjôos ou parecer letárgica antes de entrar em coma. Se a causa for um derrame ou traumatismo craniano grave o paciente pode entrar em coma quase que imediatamente.

Disponivel: http://saude.hsw.uol.com.br/coma1.htm

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE)

Autores
Jackson Welinton Teixeira de Souza 1
Karina Prado de Araujo1
Marcos Roberto [1]
Vanni de Jesus Silva1
Gislaine Nunes Oliveira2
Resumo: O traumatismo cranioencefálico é uma agressão ao cérebro, em conseqüência de um trauma externo, resultando em alterações cerebrais momentâneas ou permanentes, de natureza cognitiva ou de funcionamento físico. Tem como principal causa os acidentes de trânsito, mas pode resultar de agressões físicas, quedas e lesões por arma de fogo entre outras. É a principal causa de seqüelas e de mortes nos pacientes politraumatizados, com grande impacto sócio-econômico para a saúde pública. O presente artigo tem como objetivo apresentar uma revisão sobre TCE e dados que o colocam como problema de grande relevância para o poder público. O estudo compreende uma pesquisa bibliográfica exploratória e qualitativa para o conhecimento e melhor abordagem sobre o tema, possibilitando uma reflexão mais apurada sobre possíveis medidas de prevenção, principalmente em relação aos acidentes de trânsito, que segundo Cambier e Masson (2005), constituem a principal causa de TCE.
Palavras Chave: Traumatismo cranioencefálico, Saúde Pública, acidente de trânsito, violência, invalidez.
 Disponível: http://www.artigonal.com/medicina-artigos/traumatismo-cranioencefalico-tce-872123.html

Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Acidente Vascular Encefálico (AVE), popularmente conhecido como derrame cerebral, é um nome carregado de significado. Acidente quer dizer acontecimento inesperado que, na maioria das vezes, envolve dano e sofrimento. Vascular refere-se a vasos e esse acidente se chama vascular cerebral porque acomete uma das artérias que irrigam o cérebro danificando a área por ela irrigada. Existem dois grandes grupos de acidentes vasculares cerebrais: os isquêmicos e os hemorrágicos.
O cérebro é uma estrutura altamente vascularizada. Inúmeras artérias se ramificam no interior do tecido cerebral para levar oxigênio e as substâncias nutrientes necessárias para seu o funcionamento adequado. Quando uma dessas artérias sofre oclusão, o território que deveria ser irrigado por ela entra em processo de anóxia, ou seja, de falta de oxigênio e muitas células, principalmente muitos neurônios, morrem. Esses eventos caracterizam o acidente vascular cerebral isquêmico. Já o hemorrágico acontece quando uma artéria se rompe e o sangue que deixa escapar dá origem a um hematoma, ou coágulo, que provoca sofrimento no tecido cerebral.
Como cada área do cérebro coordena determinada função do organismo, os sintomas provocados pelo AVE são muito variáveis. Vão desde alterações motoras evidentes - a pessoa perde o movimento do braço ou entorta a boca - até alterações cognitivas e da memória, da visão e da audição muito sutis que podem até passar despercebidas pelo paciente ou por quem está perto dele. No entanto, os sintomas se instalam sempre abruptamente, podem regredir ou mesmo desaparecer depois de algum tempo.
Qualquer que seja o caso, sejam intensos ou transitórios os sintomas, procurar atendimento médico-hospitalar imediato é fundamental para o resultado do tratamento

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