quinta-feira, 2 de maio de 2013

Paralisia de Bell

paralisia de Bell é uma anomalia do nervo facial caracterizada pela fraqueza súbita ou pela paralisia dos músculos de um lado da face. O nervo facial é o nervo craniano que estimula os músculos faciais. Embora a causa da paralisia de Bell não seja conhecida, ela pode incluir o edema do nervo facial como reação a uma infecção viral, a uma compressão ou a uma falta de fluxo sangüíneo.

Sintomas

paralisia de Bell aparece de forma repentina. O indivíduo pode apresentar dor atrás da orelha algumas horas antes de ocorrer a fraqueza muscular. O grau de fraqueza pode variar de modo imprevisível, de discreto a grave, mas sempre afeta apenas um lado da face. O lado paralisado torna- se sem rugas e inexpressivo, mas, freqüentemente, o indivíduo tem uma sensação de que sua face está torcida. A maioria dos indivíduos apresenta dormência ou uma sensação de peso no rosto, mas a sensibilidade na realidade permanece normal. Quando a parte afetada é a região superior da face, o indivíduo pode apresentar dificuldade para fechar o olho do lado afetado. Raramente, a paralisia de Bell interfere na produção de saliva, no paladar ou na produção de lágrimas.

Diagnóstico

paralisia de Bell sempre afeta apenas um lado da face. A fraqueza é repentina e pode envolver tanto a parte superior quanto a parte inferior do lado afetado. Embora um acidente vascular cerebral também possa causar uma fraqueza facial súbita, ele afeta somente a parte inferior do rosto. Além disso, um acidente vascular cerebral (derrame) acarreta fraqueza do membro superior e do membro inferior. Outras causas de paralisia do nervo facial são raras e, normalmente, manifestam-se lentamente. Elas incluem os tumores cerebrais ou outros tumores que comprimem o nervo; a destruição do nervo facial por uma infecção viral como o herpes (síndrome de Ramsay Hunt); as infecções do ouvido médio ou dos seios mastóides; a doença de Lyme; as fraturas da base do crânio; e diversos outros distúrbios ainda mais raros. Comumente, o médico descarta esses distúrbios através da história do paciente e da análise dos resultados de estudos radiográficos, de uma tomografia computadorizada (TC) ou de uma ressonância magnética (RM). Para a doença de Lyme, pode ser necessária a realização de um exame de sangue. Não existe um exame ou teste específico para a paralisia de Bell.

Tratamento

Não existe um tratamento específico para a paralisia de Bell. Alguns médicos acreditam que corticosteróides (p.ex., prednisona) devem ser administrados antes do segundo dia após o surgimento dos sintomas e a sua administração deve ser continuada por uma a duas semanas. Não foi demonstrado que esse tratamento é eficaz no controle da dor ou que ele melhora as possibilidades de recuperação. Se a paralisia dos músculos faciais impedir o fechamento completo do olho, deve-se evitar o seu ressecamento. É recomendada a utilização de colírios lubrificantes, utilizados em intervalos de poucas horas e pode ser necessário o uso de um tampão ocular. Nos indivíduos com paralisia grave, a massagem dos músculos enfraquecidos e a estimulação dos nervos podem ajudar a evitar a contratura dos músculos faciais. Se a paralisia persistir por seis a doze meses ou mais, o cirurgião pode tentar o enxerto de um nervo são (habitualmente retirado da língua) no músculo facial paralisado.

Prognóstico

No caso de uma paralisia parcial, a recuperação completa pode ocorrer em um a dois meses. Se a paralisia for total, o prognóstico é variável, apesar da maioria dos indivíduos recuperaremse completamente. Para determinar a probabilidade de recuperação completa, o médico pode examinar o nervo facial através da estimulação elétrica. Ocasionalmente, à medida que o nervo facial se recupera, ele forma conexões anormais, acarretando o surgimento de movimentos inesperados de alguns músculos faciais ou o lacrimejamento espontâneo dos olhos.

Retirado de : http://www.paralisia.com/paralisia-de-bell/paralisia-de-bell.html






Parecer Técnico-Científico: O uso do Alteplase (rt – PA) no Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Brasília –

RESUMO

O objetivo deste parecer técnico-científico foi avaliar as evidências de eficácia
e segurança do uso do alteplase (rt-PA) no tratamento do acidente vascular
cerebral isquêmico agudo (AVCi).
Metodologia: foi realizada busca nas seguintes bases de dados: Medline,
Cochrane e agências de avaliações de tecnologias (NICE, CADTH, INAHTA).
Os descritores utilizados foram: alteplase, rt-PA, Tissue Plasminogen Activator,
Stroke, Cerebral Infarction.
Resultados: Foram selecionadas seis revisões sistemáticas, uma metanálise,
um ensaio clínico randomizado publicado posteriormente às revisões
sistemáticas e três revisões de agências internacionais de tecnologias em
saúde.
Conclusões: os estudos que avaliaram uso do rt-PA no tratamento do AVCi
não demonstraram benefícios na redução da mortalidade, embora haja uma
chance de redução das seqüelas neurológicas de 34%, representando um
benefício em termos de qualidade de vida. Por outro lado, o seu uso está
associado a um aumento do risco de hemorragia intracraniana de 3.1 vezes,
incluindo episódios fatais. Portanto, o seu uso na prática clínica deve levar em
conta o balanço entre o benefício de redução de seqüela neurológica versus o
aumento do risco de hemorragia intracraniana. Para fomentar evidências de
efetividade na realidade do Sistema Único de Saúde, o uso do rt-PA poderia
ser considerado em projetos de pesquisa clínica nos hospitais que possuem
Unidades Especializadas no atendimento de pacientes com AVC, que
contemplem as condições necessárias relativas a infra-estrutura e pessoal
capacitado e utilize o rt-PA nas condições expressas na bula.

Disponível em: http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CEEQFjAB&url=http%3A%2F%2Fportal2.saude.gov.br%2Frebrats%2Fvisao%2Festudo%2FleituraArquivo.cfm%3Fanexo%3D78%26est%3D107&ei=oXGCUZyHCIuE8ATO7YDwCA&usg=AFQjCNHFLKseSyfRPMdAmFrGDUoxyCmj_g&sig2=c4dECg1-XYWuThvGZBrwUw&bvm=bv.45921128,d.eWU

Então em uma doença onde sequelas neurológicas são devastadoras tirando do mercado de trabalho pelo menos duas pessoas na fase ativa, doente e o cuidador, 34% de chance de reduzilas mesmo quando não diminui a mortalidade é muita beneficio tanto para o paciente como para o governo é uma pena que essa droga ainda não esteja disponivel em toda rede SUS.