quinta-feira, 2 de maio de 2013

Parecer Técnico-Científico: O uso do Alteplase (rt – PA) no Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Brasília –

RESUMO

O objetivo deste parecer técnico-científico foi avaliar as evidências de eficácia
e segurança do uso do alteplase (rt-PA) no tratamento do acidente vascular
cerebral isquêmico agudo (AVCi).
Metodologia: foi realizada busca nas seguintes bases de dados: Medline,
Cochrane e agências de avaliações de tecnologias (NICE, CADTH, INAHTA).
Os descritores utilizados foram: alteplase, rt-PA, Tissue Plasminogen Activator,
Stroke, Cerebral Infarction.
Resultados: Foram selecionadas seis revisões sistemáticas, uma metanálise,
um ensaio clínico randomizado publicado posteriormente às revisões
sistemáticas e três revisões de agências internacionais de tecnologias em
saúde.
Conclusões: os estudos que avaliaram uso do rt-PA no tratamento do AVCi
não demonstraram benefícios na redução da mortalidade, embora haja uma
chance de redução das seqüelas neurológicas de 34%, representando um
benefício em termos de qualidade de vida. Por outro lado, o seu uso está
associado a um aumento do risco de hemorragia intracraniana de 3.1 vezes,
incluindo episódios fatais. Portanto, o seu uso na prática clínica deve levar em
conta o balanço entre o benefício de redução de seqüela neurológica versus o
aumento do risco de hemorragia intracraniana. Para fomentar evidências de
efetividade na realidade do Sistema Único de Saúde, o uso do rt-PA poderia
ser considerado em projetos de pesquisa clínica nos hospitais que possuem
Unidades Especializadas no atendimento de pacientes com AVC, que
contemplem as condições necessárias relativas a infra-estrutura e pessoal
capacitado e utilize o rt-PA nas condições expressas na bula.

Disponível em: http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CEEQFjAB&url=http%3A%2F%2Fportal2.saude.gov.br%2Frebrats%2Fvisao%2Festudo%2FleituraArquivo.cfm%3Fanexo%3D78%26est%3D107&ei=oXGCUZyHCIuE8ATO7YDwCA&usg=AFQjCNHFLKseSyfRPMdAmFrGDUoxyCmj_g&sig2=c4dECg1-XYWuThvGZBrwUw&bvm=bv.45921128,d.eWU

Então em uma doença onde sequelas neurológicas são devastadoras tirando do mercado de trabalho pelo menos duas pessoas na fase ativa, doente e o cuidador, 34% de chance de reduzilas mesmo quando não diminui a mortalidade é muita beneficio tanto para o paciente como para o governo é uma pena que essa droga ainda não esteja disponivel em toda rede SUS.

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